Noutras eras uma igreja
Assentou neste lugar
Pra que toda a gente veja
Continuou um altar
Que o Espírito festeja
Pra caridade louvar.
Império de cores garridas
Para chamar a atenção
No cimo velas erguidas
À Coroa cuja função
É manter rezas unidas
Da sua população.
Abre porta e janelas
Em duas vezes ao ano
No altar há flores belas
Um retalho açoriano
Principescas e singelas
Promessas do ser humano.
Só quem nasce numa ilha
De cariz portuguesa
Percebe que a partilha
É sua maior riqueza
E o símbolo da rosquilha
Mostra a fé por natureza.
Um ilhéu passa tormentas
Um ilhéu sente saudade
Brava ilha que sustentas
A matriz da caridade
E com fé tudo enfrentas...
És Bodo duma Trindade.
Rosa Silva ("Azoriana")
Neste espaço residem pequenos fragmentos da alma serretense.
Um residente classificou-a como sendo fresca no clima e quente na hospitalidade. É, sem dúvida, uma freguesia fresca, pequena mas com uma grande alma.
É um "Cantinho do Céu", como a autora lhe chamou num dos seus artigos, já publicados no blog original "Azoriana / Açoriana".
Sob o pseudónimo de Cidália Miravento e na capa de "Azoriana", Rosa Silva vai reunindo coisas suas e de outros no intuito de divulgar a freguesia que lhe deu berço - SERRETA.
imagem do cabeçalho editada por DJDiniz
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